Escolas de Benavente e Mora com professores e funcionários sem vacinas

6 Maio 2021, 16:08 Não Por Redacção

A FENPROF divulgou esta quinta-feira, 6 de Maio, uma listagem dos professores e funcionários que teve conhecimento não terem ainda tomado, pelo menos, a primeira dose da vacina contra a Covid-19, solicitando ao Governo que resolva o problema com a máxima urgência, “integrando os docentes nos próximos dias de vacinação ou, dado o elevado número ainda em falta, prever-se um novo fim-de-semana de vacinação” para um número que estima serem de 45 000 pessoas a nível nacional.

Também a Task Force para a vacinação estima que estejam ainda por vacinar cerca de 45 mil docentes e trabalhadores não docentes das escolas, onde não se inclui o Ensino Superior.

No Vale do Sorraia, e de acordo com a listagem enviada pela FENPROF, os Agrupamentos de Escolas de Benavente, com 35 pessoas e de Mora, com 8 pessoas, serão os mais afectados, podendo no entanto este número ser bastante superior, se tivermos em conta que a vacinação está prevista ocorrer desde as Creches ao Ensino Secundário.

A FENPROF refere que “nos dois fins-de-semana de vacinação dos trabalhadores de Educação, tudo correu bem, de forma organizada, mas, logo em 27 e 28 de Março, a FENPROF alertou para as falhas, tendo sido informada que quem não tinha sido chamado, sê-lo-ia no momento seguinte de vacinação”, referindo que, “salvo raras excepções, os que tinham sido esquecidos ou excluídos da primeira chamada voltaram a sê-lo na segunda, a eles se juntando mais alguns milhares que deveriam ter sido chamados para o segundo momento que ocorreu em 17 e 18 de Abril.

Até ao momento não houve, segundo a FENPROF, uma resposta para a exclusão dos trabalhadores da Educação e do Ensino, e face à situação, “há docentes e trabalhadores não docentes com doenças de risco que se têm mantido a trabalhar, mas agora admitem resguardar-se, pois em muitas escolas onde há casos de Covid-19 e turmas em isolamento ou quarentena, os docentes e não docentes continuam em regime presencial e, como foi referido pelos peritos na última reunião do Infarmed, os níveis etários em que a taxa de incidência tem vindo a aumentar são, precisamente, os das crianças e jovens em idade escolar”, referem na nota de imprensa.  

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