Endividamento da Câmara de Salvaterra de Magos baixou 13% em 2021

2 Maio 2022, 11:56 Não Por Redacção

O endividamento da Câmara Municipal de Salvaterra que Magos, que se situa agora em cerca de 3 Milhões de euros, baixou no último ano cerca de 13%, revelou o Presidente da Câmara Municipal, Hélder Esménio, na última reunião de câmara, em que foram aprovadas as contas do exercício do ano transacto.

Segundo o autarca, nos últimos anos o endividamento do município baixou dos 4,1 para os 3 Milhões de euros, sendo agora uma situação “estável e que permite uma “almofada” que nos permite fazer obra e adquirir equipamentos”, salientou, acrescentado que pretende em 2025 deixar uma situação estável no município e “não contribuir para o aumento da dívida”.

Hélder Esménio salientou que apesar dos condicionalismos impostos, quer pelo número de concursos públicos que ficaram desertos, aumento dos materiais ou outras condicionantes impostas ainda pela pandemia, o município conseguiu atingir 89,16% de execução da despesa, cumprindo assim um objectivo do executivo, “que pretende atingir sempre uma execução mínima de 80%”.

Relativamente às receitas, o município de Salvaterra de Magos atingiu os 100%, “fruto do trabalho da equipa e rigor com que tudo é executado”, salientou o autarca durante a apresentação dos vereadores.

Hélder Esménio destacou ainda o facto do prazo médio do pagamento a fornecedores ser de 12 dias, “não sendo menor pelo elevado número de documentos que são diariamente tratados”, frisou.

O autarca apresentou ainda algumas percentagens das receitas do município, de onde se destacam as transferências do Orçamento de Estado e IRS, 42%, Impostos Directos do Município, 23,3% e serviços prestados pela autarquia, 5,3%.

Já no capítulo das despesas, 30,7% são relativas aos salários dos funcionários municipais, 6,3% diz respeito aos apoios a instituições de socorro, culturais, desportivas e sociais do concelho e 3,7% na transferência para as freguesias.

A proposta foi aprovada com os votos favoráveis dos eleitos do PS e Chega e a abstenção do Bloco de Esquerda.


Fotografia: Arquivo

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