O encerramento definitivo do Aterro da Raposa só vai ser tido em consideração pela empresa intermunicipal Ecolezíria após a formação do novo Conselho de Administração, algo que só irá acontecer após as Eleições Autárquicas que decorrem a 12 de outubro.
Ainda assim, em esclarecimento a várias questões que o NS remeteu à atual administração da Ecolezíria, é referido que o encerramento “está por meses, função naturalmente da produção de resíduos em cada um dos concelhos aderentes”, mas que a decisão ficará para ser tomada pela nova administração após ser entregue o trabalho de avaliação da situação que está a ser desenvolvido por uma empresa externa, em parceria com a Resitejo, empresa congénere que serve para já o território do Médio Tejo, e que dará “as ferramentas necessárias à tomada de decisão”.
Quanto ao incêndio que deflagrou em abril de 2025 e que está por extinguir ao dia de hoje, a Ecolezíria refere que as chamas estão confinadas a “uma área no parque de monstros, tendo sido coberto com terras de cobertura”, assegurando ainda a empresa intermunicipal que o incêndio está a ser acompanhado em permanência para que se garanta a total extinção das chamas, processo que se tem mostrado complicado e demorado, tendo resultado ainda há pouco tempo num descontrolo das chamas.
Relembre que o aterro tinha sido desativado em 2015, mas voltou ao ativo quando a administração da empresa se apercebeu que seria demasiado dispendioso selar o espaço aberto com terra de modo a que os terrenos ficassem nivelados. A opção passou por reabrir o aterro que recebe cerca de 57 mil toneladas de resíduos por ano, estando licenciado para receber até um total de um milhão de toneladas de lixo, segundo a Ecolezíria.