Encarnação foi herói e coloca Samora Correia nas meias-finais da Taça do Ribatejo (Com Fotos)

2 Fevereiro 2020, 20:45 Não Por João Dinis

O Estádio da Murteira, em Samora Correia, recebeu este domingo, 2 de Fevereiro, o jogo dos quartos-de-final da Taça do Ribatejo, que opôs o Grupo Desportivo Samora Correia ao Clube Desportivo de Torres Novas, duas equipas do meio da tabela da primeira divisão distrital que procuravam um lugar na história da taça.

Com um relvado a necessitar de alguns cuidados, a primeira parte foi bastante apática, havendo apenas registo de um remate digno desse nome, a ocorrer por volta do minuto trinta, realizado por um jogador samorense.

Na segunda parte houve mais jogo, com ligeiro ascendente da equipa da casa. Viram-se mais remates de parte a parte, alguns deles com algum perigo, que iam empolgando o público presente.

Após a cobrança de uma falta junto à bandeirola de canto, um jogador do Samora Correia joga a bola com a mão dentro da área, tendo o árbitro assinalado de imediato o pontapé de grande penalidade, que deu o golo da vantagem ao Torres Novas, quando faltavam cerca de dez minutos para terminar o encontro.

A perder, o Samora Correia carregou forte, tendo alcançado o empate já no período de seis minutos de desconto, sendo o vencedor decidido no desempate por pontapés de grande penalidade.

Nos “penaltis” a sorte viria a surgir à equipa da casa, com o guarda-redes Encarnação a defender dois pontapés, sendo assim o herói o jogo, que coloca a equipa do concelho de Benavente nas meias-finais da prova, onde irá agora encontrar a equipa do União de Tomar.

Além do Samora x Torres Novas (1- 1 com 4 – 3 nas penalidades), disputaram-se ainda o Goleganense x União de Almeirim (0 – 8), Glória do Ribatejo x Fazendense (1 – 4) e o Pego x União de Tomar (1 – 3).

Cenas desnecessárias marcaram final do encontro

O final do encontro ficou marcado por cenas desnecessárias e lamentáveis, que envolveram elementos das duas equipas, com algumas altercações e agressões a ocorrerem quando as equipas se dirigiam para os balneários, obrigando mesmo a Guarda Nacional Republicana a intervir de modo a que se serenassem os ânimos.

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