Em Salvaterra de Magos foram poucos mas fizeram muito barulho contra o aumento dos preços

Apesar de serem poucos os representantes do Movimento Os Mesmos de Sempre a Pagar, foi bastante audível o protesto efectuado na passada semana, na rotunda junto à Praça de Touros de Salvaterra de Magos, contra o aumento dos preços.

Os seis integrantes do movimento empunhavam um cartaz, que apelava aos condutores para buzinarem, por considerarem que é “preciso impor que os combustíveis, a alimentação, os transportes, os medicamentos, as rendas e todos os bens essenciais tenham preços justos e suportáveis para a maioria.”

“A crise não tocou toda a gente da mesma maneira, estamos todos no mesmo mar, mas não vamos no mesmo barco”, “uns pagam e outros lucram e muito, vejam-se os lucros da GALP, do Pingo Doce, Sonae, da EDP, dos Bancos…”, alerta o movimento.

Para o movimento estes aumentos selvagens que enfrentamos vão ter efeitos nos custos dos transportes, nos preços dos alimentos, lamentando que o Banco Central Europeu vá fazer a política do costume, aumentando as taxas de juro para salvaguardar o dinheiro dos ricos.

Com esta primeira acção o movimento exige a fixação e regulação dos preços dos combustíveis, da energia e de todos os bens essenciais em particular dos bens alimentares, bem como a imediata redução do IVA de 13% para os 6% no gás e de 23% para os 6% na electricidade.

O movimento quer seja criado um fundo de emergência nacional, com os dividendos das grandes empresas.

“Travar o aumento do custo de vida é garantir condições de vida para a maioria, mas é também parar o roubo e o aproveitamento por parte dos mesmos de sempre”, conclui o movimento.