Ecopista de Mora integra Rede Nacional de Ecopistas

A Ecopista de Mora, no trajecto desactivado do Ramal de Mora, integra a Rede Nacional de Ecopistas, composta por Municípios e/ou Comunidades Intermunicipais, identificados pela Infraestruturas de Portugal Património (IP), que gerem ecopistas (em funcionamento ou em execução) ou que possuem nos seus territórios canais ferroviários desactivados com potencial para serem convertidos em ecopistas.

O Plano Nacional de Ecopistas, da responsabilidade da IP Património, foi criado em 2001 tendo em vista a requalificação e reutilização das linhas e canais sem exploração ferroviária.

Ecopistas são vias de comunicação autónomas, reservadas a deslocações não motorizadas e que permitem percursos turísticos, desportivos, educativos e de sensibilização ambiental, para a prática de passeios pedonais, em bicicleta, cadeira de rodas, patins e outros meios de mobilidade suave. 

Socialmente inclusivas e ecologicamente sustentáveis, as Ecopistas são concebidas num quadro de desenvolvimento integrado, que valorize o meio ambiente e a qualidade de vida, e que cumpra as suficientes condições de largura, inclinação e qualidade de pavimentação, de forma a garantir uma utilização em convivência e segurança por parte de todos os utentes, independentemente da idade e condição física dos mesmos.

A utilização dos caminhos, canais e vias ferroviárias desactivadas constitui um suporte privilegiado para o desenvolvimento das Vias Verdes (Declaração de Lille, para uma Rede Verde Europeia, 12 de Setembro de 2000).

Existem actualmente, 14 Ecopistas na Rede Nacional numa extensão total de 442 km, sendo que no Vale do Sorraia a única que integra esta rede é a localizada em Mora.

A Ecopista de Mora é integrada por uma paisagem da planície tipicamente alentejana, predominantemente de montado e olival, num percurso quase sempre em ambiente rural, proporcionando um contacto directo com a natureza.