Dinâmica do associativismo do concelho de Benavente esgota meios da Câmara Municipal

A forte dinâmica do associativismo do concelho de Benavente, levou a que autarquia esgotasse os seus meios humanos, e seja agora obrigada a negar apoio à realização de novas iniciativas, de modo a que possa dar resposta a todas as solicitações.

Carlos Coutinho (CDU), Presidente da Câmara Municipal de Benavente lamentou ter que dar nega a uma associação de Santo Estevão, que pretendia realizar um evento de gastronomia de inverno, mas os trabalhadores são um recurso finito, e neste momento estão a ser necessários em outras áreas, como a limpeza urbana, que nos últimos meses tem sido alvo de queixas por parte dos munícipes.

O autarca, respondia à vereadora Sónia Ferreira (PSD), sobre as queixas que esta recebe para o lixo e monos acumulados um pouco por todo o concelho, lamentando-se ter que dar negas às intenções das associações, mas os meios humanos são cada vez mais escassos e difíceis de contratar.

“Num concelho como Benavente, que tem tido um crescimento demográfico muito acentuado alguma coisa tem que ser feita para que as pessoas se possam enquadrar e integrar, e esta intervenção do movimento associativo tem sido decisiva”, disse o autarca ao NS, que salientou que “é um esforço tremendo para a Câmara, para os seus serviços, para os seus trabalhadores”, conseguir levar por diante todas as iniciativas das associações e que fazem parte do calendário anual.

O autarca entende que não se deve regredir, mas, tendo em conta o número de trabalhadores e as tarefas que lhes estão destinadas é de momento impossível aceitar os reptos que as associações estão a lançar de criar novos eventos.

“Não temos condições para avançar com mais coisas, sob pena de pôr em causa outros serviços tão importantes e que fazem parte do equilíbrio da nossa comunidade”, afirmou Carlos Coutinho.