Dez anos depois do encerramento futuro do VilaFranca Centro pode conhecer desenvolvimentos

21 Dezembro 2023, 8:01 Não Por Redacção

Dez anos depois do seu encerramento e à quarta reunião com os proprietários, o VilaFranca Centro pode conhecer um novo destino, pelas mãos da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira que pretende “resolver o problema urbano existente desde o encerramento do edíficio”.

Uma reunião, a quarta, tida recentemente entre a autarquia e os proprietários serviu para apresentar os resultados das avaliações feitas pelas três entidades escolhidas pela comissão de proprietários, conforme acordado na reunião anterior.

Essas avaliações analisam 5 cenários distintos que consistem, basicamente, em manter o edifício como centro comercial, passar a ter habitação, renda acessível e/ou serviços.

“Estamos aqui para analisar os resultados do trabalho com que nos comprometemos”, afirmou Fernando Paulo Ferreira no início do encontro, que decorreu no dia 14 de dezembro, na Fábrica das Palavras, e que juntou os representantes de cerca de 75% da permilagem do edifício (em formato presencial e online).

De acordo com a média encontrada das avaliações (realizadas pelas empresas JLL, Prime Yield e o perito Vítor José Mateus Soares), o valor global do imóvel aponta para 3.765.650€ (componente habitação e serviços), o que dá um valor por m2 de 192,87€.

Os proprietários deverão agora decidir se querem avançar nesta primeira fase para a venda das suas frações, sendo-lhes disponibilizados para esse fim, nos primeiros meses do próximo ano, os documentos para passarem procuração a entidade competente, com a colaboração da Delegação da Ordem dos Advogados de Vila Franca de Xira, que se manifestou “disponível para colaborar neste processo”.

Ficou decidido que a comissão de proprietários irá escolher a entidade que tratará do processo de venda.

A Câmara Municipal de Vila Franca, proprietária dos espaços do antigo parque de estacionamento do antigo centro comercial, garante que se “coloca em pé de igualdade com todos os proprietários”, e “está disposta a tomar a decisão de venda das suas frações” conforme os que quiserem avançar já nesta fase, para resolver um problema que é, também, de salubridade.

“É urgente criar as condições para que alguém consiga desenvolver um novo projeto para aquele edifício, fechado desde 2013. O pior cenário é ficar como está”, reforçou o Presidente da Câmara.

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