A Caixa de Crédito Agrícola de Coruche distinguiu esta terça-feira, numa unidade hoteleira da vila, um conjunto de empresas do concelho com o estatuto Pequena e Média Empresa (PME) 2025. A cerimónia reuniu empresários e a administração do banco, num ambiente de reconhecimento público ao trabalho desenvolvido no terreno, ao rigor de gestão e ao impacto económico local.

Em declarações no final, o administrador do Crédito Agrícola de Coruche, Eduardo Paulos, sublinhou a relevância destas distinções para o tecido económico. “Estas empresas são âncoras para a Caixa Agrícola e para o concelho. É importante para o banco, é importante para Coruche”, afirmou. O responsável reforçou a ideia de proximidade. “Somos um banco nacional com pronúncia local, conhecemos os clientes pelo nome, conhecemos a sua atividade e as dificuldades que enfrentam. O nosso papel é apoiá-los, ajudá-los e aplaudir o sucesso que conseguem”, disse.
A distinção PME 2025 pressupõe um conjunto de critérios de elegibilidade, entre eles a certificação PME, atividade enquadrada nas CAE elegíveis, cumprimento de obrigações legais e fiscais, situação regularizada perante a Autoridade Tributária e Segurança Social, inexistência de processos de insolvência ou reestruturação financeira, ausência de salários em atraso, histórico sem condenações por violações laborais, ambientais ou de ordenamento, entre outras.

Anabela Góis, responsável da Rural Sor, que se dedica a serviços agrícolas e florestais , salientou que esta distinção é um reconhecimento e motivação. “É uma confiança que o banco nos dá, é o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido ao longo do ano. O objetivo é sempre alcançar bons resultados e ser reconhecido por isso”, afirmou.

No setor da energia, Amílcar Lagoa, da VMF Energia, ligou a distinção ao rigor na condução do negócio. “É o reconhecimento do trabalho que se faz. No caso da PME Líder, está muito ligado à forma de gestão, ao controlo de custos e à geração de receitas que permitem dimensionar a empresa. A Caixa Agrícola de Coruche é um parceiro”, resumiu.

Miguel Santos, da ServiSantos, empresa com atividade nos serviços agrícolas, florestais, destacou a importância de ter a Caixa Agrícola como parceira. “É uma satisfação ser reconhecido pelo trabalho e pela capacidade de gestão. Ter estas instituições do nosso lado é importante para o crescimento e desenvolvimento das empresas”, frisou.

Paulo Nunes da Quimirraia, empresa dedicada ao comércio por grosso de produtos para drogaria, valorizou a relação de longa data com o Crédito Agrícola. “Iniciámos há muitos anos com este banco. Deu-nos apoio desde o começo. Tem sido ótimo trabalhar com eles. O futuro passa por continuar juntos”, afirmou.
Para Eduardo Paulos, a fotografia de conjunto é clara. “Empresas de várias dimensões fazem mexer a economia. As micro e pequenas empresas são o nosso segmento natural. Queremos que cresçam, que coloquem produtos e serviços fora da nossa área, que fixem investimento e criem valor no concelho. Precisamos de mais empresas, mais gente empreendedora, filhos que sigam as pisadas dos pais”, reforçou. O administrador deixou ainda uma nota de ambição. “Algumas não chegaram à meta este ano, mas chegaram no anterior. Estamos confiantes de que, em 2025, mais empresas do concelho vão alcançar o estatuto.”
A noite terminou com cumprimentos, fotografias e planos para os próximos meses.
