Coruche no top três dos Municípios de Portugal e o melhor do distrito de Santarém

O Município de Coruche foi esta semana considerado como um dos municípios de pequena dimensão em Portugal com a melhor eficiência financeira, classificando-se em terceiro lugar, sendo mesmo o mais destacado no distrito de Santarém.

Os dados foram ratificados pelo Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2022,da responsabilidade do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, do Centro de Investigação em Ciência Política da Universidade do Minho, da OCC e do Tribunal de Contas.

A nível nacional, e no ranking dos municípios de pequena dimensão, Coruche é apenas “batido” pelo Município de Santana, na Madeira, que lidera a lista, e Grândola, do distrito de Setúbal.
O ano passado Coruche era quinto.

No distrito de Santarém Coruche lidera a tabela, ficando mesmo à frente de municípios de maior dimensão, como Abrantes e Ourém.
Destaque também para a inclusão de Benavente (4º), Salvaterra de Magos (5º) e Rio Maior(7º), na lista dos mais destacados do distrito.

Para a autarquia de Coruche, “a liderança de Coruche no ranking global dos municípios do distrito e a terceira posição a nível nacional entre municípios de pequena dimensão no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2022 são reveladoras do elevado grau de eficiência financeira no uso dos recursos públicos na administração local pela Autarquia, mas os dados fornecidos pelo estudo, que apresenta uma detalhada análise económica e financeira das contas dos 308 municípios portugueses relativas ao exercício económico de 2022, revelam elementos adicionais que atestam a gestão e as boas contas do Município.”

O Município de Coruche destaca também o facto de surgir na sexta posição entre os municípios com melhor grau de cobertura das despesas (despesa comprometida / receita liquidada líquida), com um indicador de 71,4%, “que determina a capacidade do Município em responder aos compromissos.”

A Câmara de Coruche revela ainda que se destaca por se encontrar na nona posição entre os municípios com maior grau de execução do saldo efetivo, na ótica dos compromissos, com um grau de execução de 28,9% – rácio que relaciona o saldo efetivo com as receitas efetivas, entendendo-se que, numa boa prática de gestão autárquica, as receitas efetivas devem ser superiores às despesas efetivas. Também a 12.ª posição entre municípios com melhor grau de execução da despesa relativamente aos compromissos assumidos, com um superavit de 139,5%, “revela elevada execução do grau de despesa com disponibilidades de caixa superiores ao valor dos compromissos assumidos e por pagar, o que, mais uma vez, traduz a boa gestão financeira do Município, refletindo o pagamento dentro do ano económico das despesas comprometidas e executadas física e financeiramente”, enfatiza a autarquia.

O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses apresenta uma análise económica e financeira das contas dos 308 municípios relativas ao exercício económico de 2022, incluindo ainda uma análise detalhada do setor empresarial local. O documento resulta de um trabalho em equipa que envolve dois centros de investigação onde estão integrados os autores: o Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF) do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) e o Centro de Investigação em Ciência Política (CICP) da Universidade do Minho. O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2022 analisa as contas individuais da totalidade dos municípios portugueses (308), de 137 empresas municipais (de um total de 155) e de 24 serviços municipalizados – todos os municípios portugueses, uma amostra de 88% das empresas municipais e uma amostra de 100% dos serviços municipalizados.