Coruche é o concelho que menos habitação construiu nos últimos 6 anos na Lezíria do Tejo

21 Setembro 2023, 9:35 Não Por João Dinis

Num momento em que a habitação está na ordem do dia, e a falta de casas fez inflacionar as rendas a um ponto quase inacessível, os dados dos últimos seis anos demonstram que existem vários concelhos no país onde foram destruídas mais habitações que construídas ou reabilitadas.

Os dados foram apresentados esta quarta-feira pelo jornal ECO, que cruzou dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e da Autoridade Tributária (AT), conseguindo assim ter uma perspetiva do parque habitacional de cada um dos concelhos de Portugal Continental.

De acordo com o jornal económico digital, entre 2018 e 2022 venderam-se 10 casas por cada uma que se construiu, sendo que o crescimento médio do parque habitacional em Portugal de apenas 0,29% por ano entre 2017 e 2022. De acordo com a publicação este crescimento é muito pouco, desde logo considerando que neste período a população residente em Portugal com mais de 15 anos de idade cresceu a um ritmo médio de 0,41%, segundo dados do INE.

Na Lezíria do Tejo, área de abrangência do NS, os concelhos de Coruche, Golegã e Rio Maior estão entre os 51 nacionais onde entre 2017 e 2022 existiu uma contração do parque habitacional, sendo que aquele onde se registou a maior taxa foi o de Coruche, com a perda de 80 habitações, correspondendo a -0,11%.

Em sentido contrário aquele que registou maior construção do parque habitacional foi o de Salvaterra de Magos, com +0,51%, com 338 edificações.

O concelho de Vila Franca de Xira viu serem construídas 922 habitações, correspondendo a 0,27%. O concelho de Benavente teve um crescimento de 0,25%, correspondendo a mais 208 casas.

Conheça agora os dados do parque habitacional na Lezíria do Tejo entre 2017 e 2022:

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