“Congratulamo-nos com a obra que foi hoje a concurso e que em muito irá ajudar a economia local” afirma Presidente da Câmara de Salvaterra de Magos no dia do lançamento do concurso das obras da Ponte D. Amélia

18 Fevereiro 2021, 22:00 Não Por João Dinis

A Infraestruturas de Portugal (IP) lançou esta quinta-feira, 18 de Fevereiro, o concurso para a execução dos trabalhos de protecção das fundações e reabilitação dos pilares da Ponte Dona Amélia, que liga os concelhos de Salvaterra de Magos e Cartaxo, entre Muge e Valada.

Esta intervenção, orçada em 1 Milhão de euros, a executar entre os anos 2021 (250 mil euros) e 2022 (750 mil euros), era uma obra há muito tempo pedida pelos autarcas dos dois concelhos, que deixou agora o Presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, Hélder Esménio, bastante satisfeito, “congratulamo-nos com a publicação em Diário da República do concurso público”, referiu, salientando que é agora importante que existam concorrentes para realizar a obra.

Hélder Esménio realça ainda que “não tive oportunidade de falar com o meu colega (Pedro Ribeiro – Presidente da Câmara do Cartaxo), de modo a que possamos perceber se será necessário mais alguma intervenção, mas o mais importante que é a protecção da estrutra e do suporte irá ser efectuado”, destacando ainda a disponibilidade do Governo em permitir à IP a realização da obra “ao fim de anos de luta”.

As autarquias de Salvaterra de Magos e do Cartaxo vão agora avaliar a necessidade de mais intervenções complementares às obras promovidas pela IP, que vão incidir na estrutura e assentamento da Ponte que apesar dos mais de 100 anos, a que Hélder Esménio atribui mesmo o título de “Património Nacional”, mas que “continua a ser uma importante ajuda na mobilidade das pessoas, contribuindo também para a economia local”, porque possibilita a ligação entre dois concelhos distintos, sendo utilizada por centenas de pessoas diariamente.

O concurso público para a realização da obra termina a 21 de Março, sendo que a obra tem uma duração estimada de 270 dias, não estando, para já, definido se a ponte terá que encerrar ao trânsito e que alternativas vão ser dadas aos cidadãos que diariamente necessitam de utilizar a travessia do rio Tejo.

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