O Governo, reunido esta segunda-feira em Conselho de Ministros, aprovou um conjunto de intervenções rodoviárias tidas como prioritárias em todo o país, de onde se destaca “a conclusão do corredor da A13/IC3 que incluí os troços entre Vila Nova da Barquinha (A23) e Almeirim”.
Estas medidas hoje anunciadas pelo Ministério das Infraestruturas e Habitação, tem como objetivo “promover o reforço da coesão territorial e a promoção de igualdade de oportunidades entre todos os cidadãos, independentemente do local onde vivam, condição para a qual em muito contribuem as vias de comunicação em geral, e a rodovia em particular”, pelo que o Governo aprovou em Conselho de Ministros uma Resolução que instrui a Infraestruturas de Portugal, para que proceda ao desenvolvimento das ações necessárias à concretização de um conjunto de projetos de infraestruturas rodoviárias prioritários.
O ministério de Miguel Pinto Luz esclarece ainda que entre os objetivos a alcançar estão igualmente a complementaridade da rede rodoviária com os grandes projetos em desenvolvimento, como seja o novo aeroporto ou novos eixos ferroviários, bem como dotar as vias existentes de capacidade adequada de mobilidade urbana e de fluidez dos transportes públicos, ou, de não menos importância, promover a segurança através da redução da sinistralidade – dotar a via de condições de segurança e circulação.
Para a execução deste ambicioso pacote de infraestruturas, que inclui a construção de 30 estradas em todo o pais, sobretudo no que diz respeito aos principais eixos estruturantes, foi determinado que a IP e o IMT, estudem o modelo de contratação e de gestão a adotar, designadamente a possibilidade de desenvolvimento de algumas novas vias sobre o modelo de Parceria Público-Privada (PPP).
Para o Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, fica assim mais uma vez claro que a mobilidade é, para este executivo, um fator fundamental não só para a existência de verdadeira liberdade, individual e coletiva, mas também para reduzir custos de imobilidade maximizando o retorno socioeconómico global, conclui o comunicado enviado às redações.