O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê um agravamento significativo do estado do tempo em Portugal continental entre os dias 31 de outubro e 1 de novembro. A passagem de uma superfície frontal fria com ondulações, associada a uma depressão centrada no Atlântico Norte, deverá trazer chuva persistente e por vezes forte, sobretudo nas regiões Norte e Centro. A partir de sábado, dia 2, espera-se uma melhoria gradual, com o regresso de tempo mais estável devido à intensificação de uma crista anticiclónica.
Segundo o IPMA, os acumulados de precipitação poderão ultrapassar os 100 milímetros em 24 horas em algumas zonas, em especial nas áreas montanhosas. O instituto alerta para a possibilidade de cheias rápidas em meio urbano e em bacias hidrográficas, bem como para o risco de movimentos de terras em encostas fragilizadas.
O vento vai soprar de sul e sudoeste, geralmente fraco a moderado, até 30 km/h, mas poderá tornar-se forte no litoral Norte e Centro, com rajadas entre 60 e 70 km/h, e nas terras altas, onde as rajadas poderão atingir 80 a 90 km/h. O vento começará a enfraquecer a partir do dia 1 e deverá rodar para o quadrante norte no dia seguinte.
As temperaturas máximas deverão variar entre 15 e 20 °C nas regiões Norte e Centro e entre 20 e 23 °C no Sul. As mínimas vão descer de forma mais acentuada, podendo cair para valores inferiores a 5 °C no interior Norte e Centro na noite de 1 para 2 de novembro. No Sul, as mínimas deverão situar-se entre 13 e 18 °C, descendo depois para valores entre 9 e 14 °C.
A agitação marítima será significativa, com ondas de oeste e noroeste entre 2,5 e 3,5 metros na costa ocidental e de sudoeste entre 1 e 1,5 metros na costa sul do Algarve.
De acordo com o IPMA, há ainda alguma incerteza na localização dos maiores acumulados de precipitação. Estão em vigor avisos meteorológicos de nível laranja para as regiões a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela e de nível amarelo para as áreas a norte do rio Tejo. A situação poderá ser atualizada nas próximas horas, em função da evolução dos modelos meteorológicos.






