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Caudal do Sorraia baixa mas Proteção Civil espera cheias ainda maiores no Tejo

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Foto por: Fernando Santos Chana
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A Proteção Civil realizou ao final da manhã desta segunda-feira uma atualização do estado dos caudais na bacia do Tejo, continuando a prever “e o aumento das afluências de Espanha”, o que originará, “um aumento dos caudais debitados pelas barragens, o que potencialmente contribuirá para um aumento dos níveis hidrométricos do rio Tejo.”

“É expectável a manutenção dos caudais com valores acima dos 2500m3/s, o que constitui um fator de risco significativo no galgamento das margens do rio Tejo e seus afluentes”, salienta a Proteção Civil.

Por sua vez no rio Sorraia verificou-se uma descida da altura hidrométrica na escala de Coruche. “Devido á diminuição das descargas a montante, é previsível a descida dos caudais”, refere a informação da Proteção Civil.

Já para o rio Tejo, e de acordo com a informação disponibilizada pela APA,  é esperada um aumento do nível da água, sobretudo pela água proveniente do lado espanhol.

“Com os valores previstos a serem debitados por Espanha em conjunto com a Sub-bacia portuguesa, o risco de galgamento das margens do Rio Tejo é elevado, inundando os locais historicamente suscetíveis de inundação pelos valores acima referidos”, salienta a Proteção Civil.

Deste modo, a Proteção Civil mantém encerradas as seguintes vias:

Município da Azambuja

  • Estrada do Campo de Alqueidão

Município de Benavente

  • EM1456 – Estrada do Campo

Município de Salvaterra de Magos

  • Rua Pinhal da Casa, Muge
  • Rua dos Veríssimos, Marinhais
  • Rua da Falagueira, Marinhais
  • Estrada do Paul Marinhais – Foros de Salvaterra
  • Entre cruzamento EM 581 – Rua dos Casais e Rua do Custódio Russo
  • Rua da Fábrica do óleo, Marinhais.

Município de Coruche

  • Submersão Estrada de Meias, Amieira e Rebolo
  • EN114-3 / EN 119 – Estrada da Amieira
  • Passagem do Entre – Águas
  • Rua do Paul- Foros do Paul
  • Submersão do desvio à ponte da Escusa – (Couço-Coruche)

Município de Golegã

  • CM1 – Golegã – Quinta da Broa
  • CM 30 Golegã – Azinhaga
  • EN 365 Pombalinho – Vale Figueira

Município do Cartaxo

  • Túnel do Setil – Setil >Ponte do Reguengo
  • Escala Rio Tejo – Porto de Muge 2.70 metros

Município do Santarém

  • Ribeira de Santarém – praia submersa, cerca de 70cm para chegar á estrada junto á Fonte de
    Palhais.
  • Submersão estrada de Almajões, Ponte dos Alcaides.
  • Ponte do Celeiro: água a 10 cm da estrada, em altura.
  • Ponte d’ Asseca: acesso à Quinta da Califórnia submersa.
  • CM 1348 Ribeira de Santarém/Vale de Figueira estrada submersa.
  • EM 587 Santarém/Ómnias com lençóis de água nos dois sentidos junto ao Aeródromo Municipal
    de Santarém – Cosme Pedrogão.
  • Submersão da EN 365 Ponte do Alviela
  • Submersão Pombalinho – Vale Figueira
  • Quinta da Califórnia – Caminhos de Fátima
  • EM Ribeira de Santarém – Vale Figueira

Município do Almeirim

  • Estrada Rural A2 entre a EN 114 e Benfica do Ribatejo com lençol de Água extenso por falta de
    Drenagem de águas Pluviais
  • Estrada Rural A5 cruzamento entre a EN 368 e o Porto da Courela
  • Tamponamento das Portas de água na localidade de Tapada.
  • Rio Tejo a 1m do descarregador da Courela (tendência de subida verificada pelas 07h30).
  • Transbordo ligeiro do rio Tejo na ER-A5 (cerca de 10cm de água).

Município do Abrantes

  • • Zona ribeirinha de Alvega – (Área verde envolvente ao edifício da Estação de Canoagem);
  • • Rua de São Jerónimo (estrada de terra que liga o Parque Urbano de S. Lourenço à localidade de
    Abrançalha de Baixo. Aumento de caudal da ribeira.).

Município do Constância

  • Submersão da Estrada de Campo Tramagal – Stª Margarida
  • 100% Parque Ribeirinho

Município de Vila Nova da Barquinha

  • Submersão do cais do castelo de Almourol.

Município de Torres Novas

  • Submersão da Estrada Municipal Nº 570 – Riachos.

Face ao elevado risco de subida dos caudais, a Proteção Civil aconselhou ainda a que a população possa retirar animais, equipamentos agrícolas, carros ou outros bens das zonas que tendencialmente inundam. Evitar passar em zonas alagadas – seja a pé ou com viaturas – é também outro dos

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