Câmara da Moita defende novo aeroporto no Campo de Tiro

4 Setembro 2020, 12:05 Não Por João Dinis

A Câmara Municipal da Moita, que a par com a do Seixal se demonstram contra a construção do novo aeroporto no Montijo, defende que a construção do novo equipamento venha a ocorrer nos terrenos do Campo de Tiro, na freguesia de Samora Correia, concelho de Benavente.

Em nota de imprensa, onde a autarquia da Moita refuta uma noticia do jornal “O Setubalense”, em que alegadamente o Presidente da Câmara Municipal da Moita, Rui Garcia, aceitaria o aeroporto do Montijo, desde que a pista tivesse outra configuração, a autarquia “vem esclarecer que a interpretação feita pelo “O Setubalense” não encontra correspondência em qualquer declaração feita durante a entrevista, como se pode, aliás, perceber pela leitura mais atenta do seu desenvolvimento, apesar de, também aí, se encontrarem imprecisões que não refletem com rigor o conteúdo do que foi afirmado.”

A Câmara Municipal da Moita refere que não alterou a sua posição acerca do novo aeroporto, “e as posições que têm sido apresentadas publicamente pelo Presidente da Câmara respeitam o que está contido nas decisões que foram tomadas pelos órgãos municipais: a recusa da construção de um aeroporto complementar na Base Aérea nº 6, fundamentada numa avaliação global negativa a esta solução, quando se consideram os melhores interesses do País, da Região e do Concelho da Moita, onde os impactos diretos afetariam a qualidade de vida de mais de 30 000 pessoas.”

Desse modo a autarquia da Moita refere que, “mantém a defesa de que o Novo Aeroporto de Lisboa deve ser construído nos terrenos do Campo de Tiro de Alcochete, opção que terá um impacto muito menor para o ambiente e praticamente nulo para as populações, além de ser aquela que garante para o futuro um impulso de enorme importância ao crescimento económico da Região.”

Recorde-se que recentemente, também o Presidente da Câmara Municipal de Benavente, Carlos Coutinho, voltou a frisar que iria endereçar um convite ao Primeiro-ministro e ao Ministro das Infraestruturas, para que visitassem o terreno de modo a avaliar as condições ali existentes para a instalação da infraestrutura.

De momento é conhecido se os governantes aceitaram o convite, bem como quando poderá ocorrer essa visita.

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