Calor e risco de incêndio colocam Portugal em estado de alerta até 15 de Julho

7 Julho 2022, 22:15 Não Por Redacção

O Governo, através de uma declaração conjunta dos ministérios Defesa Nacional, da Administração Interna, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e da Alimentação determinaram a colocação de Portugal Continental em Estado de Alerta, entre o dia 8 e 15 de Julho, tendo em conta as altas temperaturas que se vão fazer sentir, e que levaram mesmo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a colocar a quase totalidade do território português em aviso laranja.

A Declaração surge na sequência da elevação do Estado de Alerta Especial do Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (SIOPS), para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), em todos os distritos do território continental, que permite adoptar medidas preventivas e especiais de reacção face ao risco de incêndio Elevado, Muito Elevado e Máximo previsto pelo IPMA em todos os distritos do continente nos próximos dias.

Entre as medidas mais importantes de prevenção aos incêndios estão a proibição do acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem, bem como a proibição da realização de queimadas e trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, com excepção dos associados a situações de combate a incêndios rurais.

Proibido está também a utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, independentemente da sua forma de combustão, bem como a suspensão das autorizações que tenham sido emitidas.

Continuam a ser permitidos os trabalhos de campo e agrícolas, como alimentação e abeberamento de animais, ao tratamento fitossanitário ou de fertilização, regas, podas, colheita e transporte de culturas agrícolas, desde que as mesmas sejam de carácter essencial e inadiável e se desenvolvam em zonas de regadio ou desprovidas de florestas, matas ou materiais inflamáveis, e das quais não decorra perigo de ignição, bem como a extracção de cortiça e mel.

Com o Estado de Alerta, as forças da Protecção Civil viram também reforçados os seus meios e grau de prontidão, para uma actuação ampliada em caso de incêndio florestal.

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