Bombeiros de Benavente resgataram 11 pessoas do rio Sorraia. Último caso aconteceu esta sexta-feira

12 Fevereiro 2021, 18:12 Não Por João Dinis

Os Bombeiros Voluntários de Benavente já resgataram 11 pessoas do rio Sorraia, no troço da Estrada Municipal 1456, conhecida como “Estrada do Campo”, que liga Benavente a Vila Franca de Xira e que se encontra submersa pela cheia que se verifica no rio Sorraia.

De acordo com o Comandante da corporação, José Nepomuceno, desde domingo, em que foram resgatadas 5 pessoas e 3 viaturas, os bombeiros já foram chamados a resgatar mais 6 pessoas e 3 viaturas, os últimos na tarde desta sexta-feira, 12 de Fevereiro.

Logo na segunda-feira foi retirada da água uma pessoa e 1 viatura, na madrugada de quarta para quinta-feira foram resgatadas 3 pessoas com cerca de 60 anos e uma viatura e esta sexta-feira foram salvas da água mais duas pessoas e outra viatura que ficou atolada na água.

Nos últimos resgates a corporação não necessitou de recorrer à utilização do barco, como no passado domingo, sendo o resgate efectuado com as viaturas de combate a incêndio, que pela sua altura e tração conseguem fazer o resgate de pessoas e viaturas, sem necessidade dos meios aquáticos.

O Comandante dos Bombeiros Voluntários de Benavente, que lamenta a situação, “num momento em que os meios humanos são escassos”, uma vez que estão envolvidos no combate à pandemia, e no transporte de inúmeros casos às unidades hospitalares, bem como no apoio à Protecção Civil Municipal, apela a que as pessoas “respeitem a sinalização e não façam a travessia da estrada, colocando a sua vida e bens em risco”.

Refira-se que os resgastes das viaturas por parte dos bombeiros têm um custo de cerca de 150 euros a cada condutor, uma vez que os seguros não cobrem este tipo de ocorrências, uma vez que a estrada se encontra devidamente sinalizada, não configurando qualquer tipo de acidente ou incidente.

Também o reboque da viatura para a oficina terá que ser custeado pelos proprietários das viaturas.

A Guarda Nacional Republicana está também atenta à situação, que configura também um auto de contra ordenação, por desrespeito da sinalização, numa estrada que desde há alguns meses se encontra classificada como caminho agrícola e reservado a máquinas ou viaturas agrícolas.

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