Benavente quer juntar parceiros para tornar Campino a Património Cultural Imaterial da Humanidade

O Município de Benavente, em colaboração com a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERTAR), está a desenvolver uma candidatura de âmbito regional relativa à classificação do Campino como Património Cultural Imaterial da UNESCO.

De acordo com a autarquia de Benavente, que lidera a candidatura, “têm que ser percorridos muitos passos e o trabalho é muito longo.”

Com o objetivo de alavancar essa candidatura têm sido realizadas diversas reuniões de trabalho, com o objetivo de realizar uma pesquisa, histórica e antropológica, num trabalho muito esmiuçado de contactos com os campinos do município, bem como com personalidades conhecedoras da figura do campino, figura identitária deste território.

Na última reunião estiveram presentes a Vice-Presidente da Câmara Municipal, Catarina Vale; o Vereador com o pelouro da Cultura, Joseph Azevedo; a Chefe de Divisão do Turismo e Cultura, Cristina Gonçalves, a técnica  de museologia, Perpétua Martins, os campinos João Inácio, Mário Oliveira e Luis Santos, o comentador tauromáquico, Maurício do Vale, o responsável pela Comissão da Picaria da Festa da Sardinha Assada de Benavente, José Barroca e os antropólogos, Emiliano Dantas e José Portugal.

“A intenção da Câmara Municipal é homenagear os campinos, homens dedicados ao campo, que aparecem nas festividades, mas, sobretudo, enaltecer o trabalho que fizeram durante muitos anos no campo”, salienta a autarquia de Benavente, que anunciou ainda que pretende alargar esta candidatura a outros municípios da região que “partilham os valores do campo, do ribatejo e que têm o campino como figura marcante do seu território”.