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Benavente juntou várias gerações entusiastas do colecionismo

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Centenas de peças raras, trocas entre entusiastas e novas edições marcaram a vigésima segunda edição da Feira Nacional de Colecionismo de Benavente, que celebrou também o trigésimo terceiro aniversário do Núcleo Filatélico e Numismático de Benavente.
O encontro voltou a juntar expositores e público de vários pontos do país, num ambiente de partilha e convívio que celebrou a paixão pelas coleções.

Entre os presentes destacou se Manuel Soares, presidente do Núcleo Filatélico e Numismático de Benavente. O responsável sublinhou a dimensão humana do encontro, valorizando a possibilidade de contacto direto entre colecionadores. “Há sempre a vontade de passar um dia diferente, de ter contactos diferentes e de ver peças que, por vezes, não é possível ver na própria terra”, afirmou. Para Manuel Soares, a exposição de Benavente revelou novamente a essência do colecionismo, isto é, o entusiasmo que nasce com uma peça e cresce em cada descoberta. “Desde que a pessoa mostre interesse por uma peça, ganha entusiasmo e tenta adquirir outras idênticas ou semelhantes para, assim, construir uma coleção”, observou.

As trocas foram um dos momentos mais procurados. “Estes encontros convidam à convivência e às trocas”, referiu Manuel Soares. O dirigente destacou ainda a oportunidade de acesso a objetos pouco comuns. “Por vezes há peças que não temos outra possibilidade de ver, a não ser nestes encontros”, acrescentou.

Questionado sobre a dinâmica local, Manuel Soares explicou que o Núcleo tem procurado responder à comunidade e estimular novas mostras. “Se for preciso fazer uma demonstração de colecionismo, eu convido os colecionadores e fazemos”, disse.

No plano pessoal, o presidente não escondeu a sua predileção. “A minha coleção preferida é moedas e notas”, partilhou, recordando que o valor financeiro é muitas vezes relativo. “O valor é sempre muito subjetivo”, comentou. “Serve sobretudo de base para trocas que me permitem adquirir outras peças e, assim, enriquecer a coleção”.

A mostra reforçou, ainda, a ligação do circuito nacional de encontros de colecionismo a Benavente. “Depois de Alcanena virá Pombal, estou também à espera de ser convidado, e depois Tomar, e outros que apareçam”, adiantou Manuel Soares, numa referência ao calendário de iniciativas que percorrem várias localidades.

A organização manteve a participação gratuita para expositores, bem como as entradas para os visitantes que puderam descobrir coleções temáticas, conversar com autores e editores especializados e adquirir peças de interesse.

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