Atrasos nas obras da extensão de saúde de Alcoentre deixam população descontente

Encerrada desde 9 de janeiro, e sem que as obras de requalificação tenham começado, a população de Alcoentre está descontente com o estado da saúde na freguesia, temendo mesmo que o espaço venha a encerrar e obrigue os utentes a deslocarem-se à sede de concelho.

As obras, inicialmente orçadas em cerca de 100 mil euros, visavam um melhoramento do espaço onde chovia no gabinete médico e centro de enfermagem, bem como uma substituição das canalizações, remodelação das casas de banho e pintura.

De acordo com a Câmara Municipal de Azambuja, as obras anteriormente autorizadas pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), vão agora ser garantidas pelo PRR, que as dotou com um financiamento de 250 mil euros, anunciou a Silvino Lúcio, Presidente do Município de Azambuja, o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro.

“O Município de Azambuja lamenta a demora em todo este processo, que é gerido pela Administração Central e do qual não são anunciadas datas concretas”, refere a autarquia, que se demonstra “solidária com as preocupações e os anseios da população”, prometendo “continuar atento e fazer toda a pressão, até que a prometida requalificação e a reabertura do serviço sejam uma realidade”.

A autarquia esclarece ainda que o encerramento da unidade de saúde da Alcoentre é temporário e que o mesmo será reaberto após a conclusão das obras.