APG acusa GNR de “conduzir mal” obras no Posto e Destacamento de Coruche

A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) considera que o processo de deslocalização do Posto e Destacamento de Coruche da GNR foi “mal conduzido” e que pode acabar com os militares afetos ao Destacamento a terem que efetuar dezenas de quilómetros diários para se deslocarem para Samora Correia.

A APG/GNR reuniu esta quinta-feira com o Presidente da Câmara Municipal de Coruche, Francisco Oliveira, que lhe transmitiu as diligências efetuadas pela autarquia, com o objetivo de manter todas as valências na sede de concelho.

“Percebeu-se claramente que a GNR agiu tarde e não diligenciou atempadamente, junto da Câmara Municipal, no sentido de encontrar alternativas que mantivesse a GNR dentro da Vila de Coruche”, refere a associação dos profissionais da GNR em comunicado após a reunião.

Para a APG/GNR, em causa não está a realização das obras, que considera pertinentes. “Percebe-se mal que não se tenha oportunamente encontrado soluções dentro do Concelho e cuja disponibilidade do Município existiria e que, como primeira hipótese se tenha equacionado retirar a GNR da vila”.

Para a associação este é “um processo mal conduzido”, considerando que se “é positivo que a GNR tenha recuado na deslocalização do Posto, a APG/GNR sempre defenderá que ainda é possível uma solução diferente para o efectivo do Destacamento que ficará distante das suas residências e que terá que custear deslocações diárias sem que haja disso retorno.”

Os representantes da APG/GNR visitaram depois as atuais instalações do Posto e Destacamento de Coruche, assumindo “o compromisso de se manter atenta a todo o processo, defendendo, intransigentemente que seja garantido o sentimento de segurança das populações e os direitos de todos os profissionais que, entende-se devem continuar a prestar serviço dentro da Vila, devendo-se encontrar uma solução urgente.”