Actividades agrícolas no Vale do Sorraia fiscalizadas pela Direcção Regional de Agricultura

20 Agosto 2020, 19:17 Não Por Redacção

A Direcção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAPLVT ), tem realizado durante o mês de Agosto diversas acções de fiscalização que incidem sobretudo nas aplicações aéreas de produtos fitofarmacêuticos, principalmente nas culturas do arroz que se praticam os concelhos de Salvaterra de Magos e Benavente.

De acordo com a DRAPLVT “a legislação determina a proibição das aplicações aéreas de produtos fitofarmacêuticos como princípio geral, concedendo autorizações em casos limitados, definidos e regulamentados”, sendo que “a utilização de aeronaves na actividade agrícola é mais abrangente, sendo frequente a prática de adubação por esta via fora do âmbito desta legislação específica.”

As acções de fiscalização contaram com a presença do Director Regional Adjunto, Rui Hipólito e da Directora de Serviços de Desenvolvimento Agroalimentar e Rural, Ana Faustino Arsénio, que acompanharam uma acção de fiscalização de aplicações aéreas de produtos fitofarmacêuticos em Salvaterra de Magos e Benavente.

A equipa técnica procedeu à verificação física do cumprimento efectivo das condições previstas nos pedidos aprovados de aplicação aérea, nomeadamente a constatação da correspondência da informação documental com a prática, referente às parcelas, aos produtos fitofarmacêuticos autorizados, à preparação das caldas, às condições de segurança a salvaguardar no local, bem como à constatação da existência de condições atmosféricas adequadas.
Esta obrigatoriedade determina a regular deslocação às parcelas alvo e aos aeródromos de equipas de controlo.

​“Embora o quadro legal para este tipo de aplicações seja bastante restritivo, salienta-se a importância deste recurso para a orizicultura, que no território de Lisboa e Vale do Tejo reúne 14.430 ha, correspondendo a cerca de 47% do território afeto a esta cultura a nível nacional (60.000 ton/ano). Esta área concentra-se na influência das bacias hidrográficas do Tejo e Sado (parcialmente) e compreendem áreas específicas de aproveitamentos hidroagrícolas”, refere a DRAPLVT, que no entanto não anunciou os resultados desta acção fiscalizadora.


Fotografia: Direitos Reservados

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