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A Associação Comercial, Empresarial e Serviços de Santarém leva 150 anos de apoio aos comerciantes escalabitanos

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A Associação Comercial, Empresarial e Serviços (ACES) atua como uma força motriz do desenvolvimento económico nos concelhos de Santarém, Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo e Chamusca. Reunindo empresários de diversos setores, a entidade promove iniciativas que dinamizam o comércio local, incentivam o empreendedorismo e oferecem apoio estratégico às empresas da região. Com uma trajetória pautada pela inovação e pelo compromisso com a comunidade, a ACES reforça diariamente a sua missão de fortalecer o tecido empresarial.

Com 400 associados, a ACES tem, ao longo dos anos, sido a promotora de vários projetos que visam o apoio direto às empresas. Atualmente está em prática a Aceleradora de Comércio Digital, que visa ajudar os comerciantes e empresas no desenvolvimento da vertente online do seu negócio. Além dos projetos são a muleta de apoio diário para todos os seus associados.

O trabalho da ACES foi apresentado ao NS por Helena Vítor, diretora-geral da associação. Formada em Direito, presta apoio jurídico à associação e aos seus associados há mais de 30 anos. Em 2018 foi convidada para integrar de forma integral os quadros da ACES.

Para além dos vários projetos que a ACES vai desenvolvendo, presta apoio diário aos associados no aconselhamento jurídico, elaboração de contratos, reconhecimento de assinaturas, certificação de fotocópias, registo automóvel e comercial, registo central do beneficiário efetivo (RCBE).

“Se o empresário fizer bem as contas, só que nos peça para nós lhe fazermos o RCBE, que é uma vez por ano paga a nossa quota anual”, explica a jurista. A associação disponibiliza ainda os dísticos legais obrigatórios em cada estabelecimento, horários de funcionamento, entre outros.

A associação é também parceira da Câmara Municipal de Santarém em vários eventos, como as celebrações do Natal, onde dinamiza a campanha “Natal, Compre Local”, e faz o reembolso aos comerciantes dos vouchers oferecidos pela Câmara de Santarém aos consumidores. A associação é ainda parceira da autarquia na organização do Festival Nacional da Gastronomia ou nos Santos Populares.

“Sempre tivemos uma componente social que ainda hoje persiste”, explica a jurista ao NS. A Associação é também parceira em várias iniciativas de apoio social, e de Instituições Particulares de Segurança Social, como a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a Ajuda de Mãe ou o Lar dos Rapazes de Santarém. A jurista relembra que uma das primeiras ações de ajuda social data de 1934 com a distribuição de alimentos e vestuário à população carenciada de Santarém.

“A sede da ACES foi o primeiro sítio a ter televisão em Santarém e ao domingo de manhã abríamos a sede às crianças para verem a programação infantil”, relembra a jurista.

Instalada no Palácio Landal, em pleno Centro Histórico de Santarém, é também a voz dos comerciantes daquela zona nobre de Santarém. Das queixas que mais recebem dos associados que ali estabeleceram os seus negócios, a insegurança está no topo da lista.

“Fazemos chegar essas queixas, quer à Junta de Freguesia, que era a Câmara, quer a PSP. Também já tenho ligado para a PSP, sobre sobre esses assuntos. A resposta é sempre que não tem muitos efetivos”, revela Helena Vítor. Ainda assim a jurista destaca a implementação do sistema de videovigilância como uma medida bastante positiva para aumentar a segurança.

Recentemente a ACES passou por um período conturbado que levou à demissão do presidente, David Dias, e da restante direção, por se encontrarem em desacordo. Atualmente está em vigor uma comissão administrativa de gestão mas em breve serão marcadas eleições. Ainda assim a diretora-geral diz que em nada foi beliscada a relação com os sócios, antes pelo contrário.

“Os associados, quando se aperceberam que a ACES estava com esse tipo de problemas reuniram se em torno da própria associação. Não me lembro de ter visto uma assembleia geral com tantos associados presentes como a última”, relembra Helena Vítor.

ACES foi a fundadora da Escola do Ateneu Comercial de Santarém em 1940

A antiga Escola do Ateneu Comercial de Santarém, hoje em dia a Escola Ginestal Machado, teve na sua fundação a mão da ACES. O objetivo era dar resposta à necessidade de formar pessoas para dinamizar o comércio e a indústria em Santarém.

“A intenção era formar pessoas para trabalharem no comércio e na indústria também. As chamadas atualmente profissões técnicas. Eram formados electricistas, canalizadores, caixeiros e no fundo, a ideia da criação dessa da escola foi essa”, explica Helena Vítor.

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