Concelhia do PS de Santarém acusa João Leite de não “Pensar Santarém” nos últimos 20 anos

19 Novembro 2024, 15:19 Não Por André Azevedo

A Concelhia de Santarém do Partido Socialista emitiu um comunicado onde se manifesta contra a plataforma cívica “Pensar Santarém”, anunciada pelo Município de Santarém na segunda-feira, 18 de novembro.

Os socialistas escalabitanos, presididos por Diamantino Duarte, dizem não aceitar “que se passe ‘uma borracha’ por cima de 19 anos de gestão do PSD no concelho como se o atual Presidente nada tivesse a ver com essas duas décadas”, deitando a culpa de muitos dos problemas que o Município enfrentou à gestão feita pelos sociais-democratas, desde que Francisco Moita Flores assumiu o leme dos destinos do Município em 2005.

Como principal problema desta plataforma, os socialistas referem a esmagadora maioria de elementos ligados aos quadros do PSD, como Alfredo Silva, co-fundador deste grupo, que é eleito pelos sociais-democratas na Assembleia Municipal e representante do município na Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo.

A concelhia aponta ainda a existência de “autarcas, ex autarcas, participantes nos gabinetes de estudos do PSD, nomeados pela Câmara nas empresas municipais, etc” entre os membros da “Pensar Santarém”.

“O atual Presidente, ex vereador de Moita Flores, ex Vice-presidente de Ricardo Gonçalves e ex Presidente da Empresa Municipal “Viver Santarém” tem todo o direito de “Pensar Santarém”. Não pode é pensar que nós não nos lembramos dos anos em que não “Pensou Santarém” e que apoiou uma gestão que nos fez perder duas décadas de desenvolvimento e que colocaram Santarém como uma das Capitais de Distrito com menos dinamismo fazendo-a comparar com outras como por exemplo Portalegre”, lê-se no documento, que deixa ainda várias críticas à gestão de “quem não pensou Santarém durante 19 anos” como a elevada dívida, a falta de estruturas desportivas no concelho, a falta de aproximação das freguesias à cidade, a não resolução dos problemas de mobilidade na cidade, a inoperância na resolução do problema do teatro Rosa Damasceno, ou a falta de uma biblioteca “digna desse nome”.

O documento conclui com acusações de falta de rumo e de gastar milhões de euros “em festas e arraiais” por quem agora quer “Pensar Santarém”.

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