Concelhos de Chamusca, Coruche, Rio Maior e Azambuja são os que mais preocupam Proteção Civil

30 Maio 2024, 19:58 Não Por João Dinis

Os concelhos de Chamusca, Coruche, Rio Maior e Azambuja são aqueles que mais preocupam o Comando Sub-Regional da Lezíria do Tejo da Proteção Civil, no que diz respeito aos incêndios florestais.

A preocupação foi deixada por Hélder Silva, Comandante Sub-regional de Emergência e Proteção Civil, na apresentação do dispositivo de combate a incêndios para a Lezíria do Tejo, realizada na passada terça-feira, em Rio Maior.

Questionado pelo NS quais são os concelhos da Lezíria do Tejo que levantam maior preocupação aos operacionais, o responsável salientou que “podemos dizer que são aqueles que já o ano passado tiveram também alguma pressão.”
“Estamos a falar da Chamusca, estamos a falar de Coruche pela sua dimensão, e depois temos toda aquela questão que vai desde a Rio Maior até à Azambuja, onde temos a parte também da base do Montejunto.”

Hélder Silva refere que “são preocupações que estão identificadas, onde nós temos meios reforçados e que temos também já a experiência e onde foram feitos alguns trabalhos de acompanhamento também com os Serviços municipais de Proteção Civil, com o objetivo de antecipar alguma coisa que possa acontecer.”

Para o Comandante, que se congratulou com o trabalho desenvolvido e que permite que a prevenção e combate a incêndios vá ter 500 operacionais envolvidos, “o plano reflete a capacidade e a disponibilidade dos bombeiros e foi um planeamento feito com os bombeiros e com as nossas necessidades”.

De acordo com o plano, o empenhamento de meios será reforçado na fase Delta, entre 01 de julho e 30 de setembro, com o empenhamento operacional de “um dispositivo terrestre de 472 meios”.
O comandante especificou que o total dos meios se divide em 263 bombeiros das várias corporações, 23 meios da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR, 76 do SEPNA (Serviço de Proteção da Natureza), 32 da PSP, 40 bombeiros sapadores, 13 do Corpo Nacional de agentes florestais e 25 da AFOCELCA (empresa de proteção florestal vocacionada para o combate a incêndios rurais).

O dispositivo hoje apresentado será reforçado durante a fase mais crítica de probabilidade de ocorrência de incêndios, mas segundo Hélder Silva, os meios já estão a ser reforçados desde o dia 15 de maio, estado empenhados, até ao dia 31 deste mês, 47 equipas de bombeiros, num total de 212 homens.

Durante o mês de junho, esse número será reforçado para 238 bombeiros, divididos por 57 equipas; entre 01 de julho e 30 de setembro estarão no terreno 263 bombeiros (62 equipas) e, finalmente, de 01 a 15 de outubro o número de homens voltará a descer para 224, divididos por 63 equipas.

Durante o verão de 2024, a sub-região contará com 28 equipas de intervenção permanente, num total de 140 bombeiros.

Na força especial de bombeiros estarão empenhados 216 bombeiros e 81 viaturas, de acordo com os dados apresentados.

No que respeita à vigilância, fiscalização e deteção de incêndios, a GNR empenhará 68 militares e 37 veículos e a PSP 32 polícias e dois veículos.

O plano para este ano envolve ainda nove postos de vigia e, no que respeita ao ataque ampliado, a existência de dois grupos de combate a incêndio de âmbito sub-regional, um grupo de reforço a incêndio fora da região e um grupo de reforço e reabastecimento, totalizando 106 bombeiros.

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