Benavente, Rio Maior e Vila Franca de Xira vão receber prejuízos das cheias de dezembro

20 Outubro 2023, 17:12 Não Por Lusa

verificado “muitas mortes”.

“Não tenho a mínima dúvida disso”, considerou.

A ministra exemplificou que é possível fazer intervenções para evitar que a coincidência da maré alta com chuvas intensas inunde sistematicamente a Baixa de Lisboa ou o centro de Faro, embora existam outros fenómenos que são difíceis de prever, como são os terremotos.

Mesmo assim, nas zonas identificadas como de maior perigosidade sísmica, a legislação já obriga a “intervenções que tornem os edifícios muito mais resilientes à atividade sísmica”.

“Nas zonas onde há risco sísmico, nós não apoiamos com fundos se o projeto não estiver preparado para o tipo de risco que o território oferece. Está a ser assim nestas obras, vai ser assim com o programa das escolas que vamos abrir para financiar as 450 escolas dos municípios”, sublinhou.

A ministra destacou que, além dos equipamentos e infraestruturas municipais hoje apoiadas, também existiram prejuízos em empresas, cujos apoios e adiantamentos já foram concedidos.

Nestes casos, o montante não chegou aos 700 mil euros, “porque grande parte das empresas, do pequeno comércio e dos serviços tinham seguros ou tiveram apoio das autarquias”, e o valor deste apoio foi subtraído do prejuízo total.

Foram homologados contratos de apoios a infraestruturas danificadas pelas cheias nos municípios de Almada e Seixal (distrito de Setúbal), Amadora, Arruda dos Vinhos, Lisboa, Loures, Odivelas, Oeiras, Sintra e Vila Franca de Xira (distrito de Lisboa), e Benavente, Mação, Rio Maior e Vila Nova da Barquinha (distrito de Santarém).

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