Associação de Profissionais da GNR preocupada com situação do Posto e Destacamento de Coruche

A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) reagiu esta quarta-feira à intervenção a realizar nas instalações da GNR de Coruche, que irá obrigar os militares a serem realocados noutras instalações, podendo obrigar os militares a realizar dezenas de quilómetros, e afastar da sede de concelho o Posto da GNR.

“Embora tardias, estas obras de requalificação são uma preocupação e reivindicação da APG/GNR com mais de uma década”, começa por referir a associação, que regista “com agrado o início do processo de requalificação”, mas se demonstra desagradada com a possibilidade dos militares virem a ter que ser deslocados para Samora Correia, os afetos ao Destacamento de Coruche.

A APG/GNR refere ainda que enviou em janeiro e em setembro de 2023, um pedido de audiência ao Presidente do Município de Coruche, de modo a “poder intervir no que estivesse ao seu alcance, para a resolução desta questão, procurando o eficaz cumprimento da missão da GNR correspondendo às expectativas da população e garantindo os direitos dos profissionais da GNR”, salientando que “até ao momento não obtivemos resposta ao nosso pedido.”

Para a APG/GNR a colocação dos militares no antigo Centro de Dia seria uma “situação vantajosa para todos”, fazendo por isso votos para que “se reconsidere a solução encontrada, pelos prejuízos que acarreta para os profissionais e mesmo para as populações que ficarão sem a presença física da GNR em Coruche e desde já exorta a Instituição a encetar contactos urgentes no sentido de garantir a permanência do efetivo na Vila de Coruche.”