Santarém entre os distritos onde é mais barato atestar o depósito

O consumo de combustíveis em Portugal aumentou 7% em junho, em termos homólogos, mas caiu 11,6% face ao mês anterior, segundo dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), hoje divulgados.

De acordo com o boletim mensal do Mercado dos Combustíveis e GPL da ERSE, “em termos homólogos, o consumo [de combustíveis derivados de petróleo] registado em junho de 2023 foi 7% superior (+44,9 kton [quilotoneladas]) ao de junho de 2022, com um aumento no consumo de jet [combustível para aviões] (+10,7%), de gasolina (+9,1%), de gasóleo (+5,3%) e de GPL (+5%)”.

Já face ao mês anterior, o consumo global diminuiu 90,5 kton, o que representa uma quebra de 11,6%, com descidas no gasóleo (- 16,1%), na gasolina (-14,5%) e no GPL (-3,5%), enquanto o consumo de ‘jet’ aumentou 2,4%.

Quando comparado com o período homólogo pré-pandémico de 2019, o consumo verificado em junho foi superior em 25,7 kton, observando-se aumentos no consumo de gasolina (+12,1%), de ‘jet’ (+5,8%), de gasóleo (+1,7%) e de GPL (+0,3%).

A ERSE aponta ainda que, naquele mês, os preços de venda ao público (PVP) médios da gasolina e do gasóleo no mercado nacional “acompanharam o comportamento dos mercados internacionais e registaram aumentos de 2,2% e de 2,3%, respetivamente, face ao mês anterior”.

Segundo o regulador, os hipermercados “mantêm as ofertas mais competitivas nos combustíveis rodoviários, seguidos pelos operadores do segmento ‘low cost’”.

No mês em análise, os distritos de Braga, Santarém e Castelo Branco registaram os preços de gasóleo e gasolina mais baixos em Portugal continental, enquanto Beja, Lisboa e Bragança apresentaram os preços mais altos.

Relativamente à garrafa de GPL (butano e propano), Braga, Viseu e Porto registaram, para Portugal continental, o menor custo, enquanto Beja, Faro e Leiria apresentam os preços mais elevados.