Obras do Aeroporto de Santarém arrancam no dia seguinte à decisão do Governo

10 Março 2023, 10:35 Não Por João Dinis

Carlos Brasão, representante do consórcio que detém o projeto do Megallan 500 – Novo Aeroporto de Santarém, além de confiante no projeto confirmou ao NS que a construção do aeroporto, além de poder arrancar mesmo sem o apoio governamental, inicia-se no dia seguinte à decisão do Governo.
A Comissão diz hoje que sim, e amanhã está toda a gente de mangas arregaçadas para fazer isto acontecer com todos os ventos por trás para fazer isto acontecer ainda mais rápido que nós queremos que ele aconteça”, afirmou o responsável.

As declarações foram proferidas na sequência da apresentação que decorreu na Bolsa de Turismo de Lisboa, a que assistiu o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que conforme noticiamos anteriormente, se demonstrou bastante agradado com a apresentação que lhe foi feita, escusando-se no entanto a comentar se a localização Santarém era aquela que mais lhe agravada, algo que deixou o responsável “muito contente”.

Sobre o projeto Carlos Brasão diz acreditar que “os benefícios e as e as qualidades dos atributos deste projeto são realmente únicos”, o que lhe dá muita confiança “no resultado que saia da visão estratégica exatamente ao projeto Megallan 500

“Se por acaso a ANA, na eventualidade de um dia não ser o projeto recomendado pela visão estratégica, então aí nós temos dito e continuamos a dizer que nesse dia, em função das escolhas que forem feito, em função do contexto global, o projeto é tão bom que provavelmente sentar-nos-emos e ainda assim vamos pensar até onde vamos avançar e se temos vontade…”, frisou, sendo essa uma situação que o responsável pensa não ser necessária e que o projeto de Santarém será o escolhido.

Carlos Brasão acredita que o projeto do Aeroporto de Santarém tem mesmo um “alinhamento de estrelas”, pela localização, todos os processos e também pela escolha do nome, “no princípio estávamos a pensar em nomes, até em nomes portugueses, e um membro da nossa equipa de fundadores disse que necessitamos de um nome ressoasse internacionalmente porque vamos ter parceiros internacionais e então lembrou-se Fernão de Magalhães que deu a volta ao mundo há 500 anos, o nome dele em inglês é Magellan, vamos pôr Magellan 500 e daí surgiu o nome Magellan 500.”
Facto que não deixa de ser curioso é que “a viagem de Fernão de Magalhães começa em setembro de 1519 e acaba em setembro de 1522, o nosso projeto começa o seu desenvolvimento em setembro de 2019 e é admitido à navegação estratégica em setembro de 2022, 500 anos depois, mês a mês”, explica-nos Carlos Brasão, que acredita que todas as coincidências que o projeto tem vivido farão dele a escolha certa para Portugal.

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